FIM DA TROIKA

2014.


   Foram necessários três anos para que, em 2014, Portugal voltasse a registar sinais de uma recuperação económica. O PIB mostrava crescimento pela primeira vez desde 2010, com uma taxa de crescimento de 0,8% em relação ao ano anterior. Contudo, fazendo as contas, a situação económica de Portugal retrocedera aos níveis de 2003.

   A estratégia de retorno aos mercados demonstrava-se bem-sucedida. Portugal conseguia já emitir dívida a taxas de juro razoáveis, semelhantes às registadas antes da crise (3,8%) (Fig. XX). No plano orçamental também se vira progresso e recuperava-se a nossa credibilidade.

Taxa de crescimento real do PIB e Taxa de rendibilidade das obrigações do tesouro a 10 anos. Fontes: PORDATA, BP, INE.


   Nesta conjuntura otimista, a 4 de maio de 2014, o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que o programa de ajustamento formulado pelo FMI e a UE seria concluído no próximo dia 17 de maio. Declarava assim a saída do programa sem recurso a um programa cautelar, dispensando as funções da troika de Portugal.


"É a escolha certa na altura certa."

                                     - Pedro Passos Coelho, 2014.


Joana Matos
Concurso EUStory 2021 - XIV Edição

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